maybe memory is all the home you get

(talvez a memória seja o único lar que se tem) Casa não é um lugar, não é uma geografia fixa — é algo que carregamos, algo que se move, algo que às vezes desaparece antes mesmo de percebermos que estava ali.

Esta exposição é uma cartografia pessoal da migração, de distâncias medidas não em quilômetros, mas em memória. É sobre o eu dividido — a pessoa que fui no Brasil, a pessoa que sou na Europa, e o espaço silencioso e intraduzível entre as duas.

É também sobre todas aquelas pessoas que cruzaram fronteiras, seja por escolha, necessidade ou força, e cujas histórias permaneceram não ouvidas.

exposição solo na Galleri Pölen, Konstfack – Estocolmo, Suécia em março de 2025.